Obras de arte de 1884 foram tiradas em um assalto noturno em março de 2020 no museu The Singer Laren

Mais de três anos depois de ter sido roubada de um museu que foi fechado para evitar a propagação do coronavírus, uma pintura do mestre holandês Vincent van Gogh foi recuperada, um pouco desgastada, informou terça-feira o Museu Groninger, na Holanda.

“O jardim paroquial de Nuenen na primavera”, de Van Gogh, pintado em 1884, foi arrebatado em uma operação noturna em março de 2020 no museu The Singer Laren, a leste de Amsterdã. Foi emprestado pelo Museu Groninger.

“O Museu Groninger está extremamente feliz e aliviado pelo regresso da obra”, disse o seu diretor, Andreas Blühm, num comunicado. “Estamos muito gratos a todos que contribuíram para este bom resultado.”

O museu prestou homenagem ao detetive de arte holandês Arthur Brand por seu “papel fundamental neste caso”.

Ele se recusou a fornecer mais detalhes sobre como foi encontrado. Dizia que “a pintura sofreu, mas – à primeira vista – ainda está em boas condições”. O trabalho será examinado cientificamente nos próximos meses. Está temporariamente guardado no Museu Van Gogh, em Amsterdã.

Uma obra-prima do artista holandês Vincent van Gogh foi localizada e recuperada três anos depois de ter sido roubada de um museu que havia fechado temporariamente devido à COVID-19.

Seu valor não foi informado. Nas raras ocasiões em que as pinturas de Van Gogh são colocadas à venda, elas alcançam milhões em leilões. No entanto, uma companhia de seguros pagou ao Museu Groninger pela perda e é agora o proprietário formal, embora o museu afirme que irá exercer o seu direito de primeira compra da obra.

Ele disse que espera ter “O Jardim Paroquial em Nuenen na Primavera” novamente em exibição em breve, embora isso “poderia levar semanas, senão meses”.

A pintura a óleo sobre papel de 10 por 22 polegadas mostra uma pessoa em pé em um jardim cercado por árvores, com uma torre de igreja ao fundo.

Data de uma época em que Van Gogh voltou para sua família em uma área rural da Holanda e pintou a vida que viu lá, inclusive com sua famosa obra “Os Comedores de Batata”, em tons principalmente sombrios.

Mais tarde, mudou-se para o sul da França, onde desenvolveu um estilo de pintura muito mais colorido e vibrante, à medida que sua saúde piorava antes de sua morte em 1890 .