O juiz do caso de homicídio involuntário “Rust” de Alec Baldwin decidiu negar seu pedido para rejeitar a acusação na sexta-feira.

O juiz rejeitou ambos os argumentos de demissão de Baldwin em relação ao processo do grande júri, concluindo que não havia preconceito contra ele, mostraram documentos judiciais obtidos pela Fox News Digital.

A defesa argumentou que os promotores desrespeitaram as regras do processo do grande júri para desviar a atenção das provas e testemunhas ilibatórias, o que os promotores negaram, chamando-o de “desavergonhado” e apontando declarações contraditórias que ele fez.

Baldwin foi indiciado por duas acusações – homicídio culposo, uso negligente de arma de fogo ou, alternativamente, homicídio culposo sem a devida cautela ou circunspecção – em 19 de janeiro. A diretora de fotografia Halyna Hutchins morreu em 21 de outubro de 2021, após uma arma que Baldwin segurava lançado no set de filmagem de faroeste.

O ator faltou à audiência de 17 de maio depois de renunciar a todas as suas aparições antes do julgamento.

Sua equipe jurídica compareceu virtualmente, onde alegou que a promotoria não seguiu as regras durante o processo do grande júri. Alex Spiro, o principal advogado da equipa de Baldwin, concentrou-se especificamente nas acusações de que a acusação não alertou as testemunhas antes do grande júri.

“A maneira como isso deveria funcionar é o grande júri em uma semana, há todas essas testemunhas que podem vir, você as intima, elas vêm ao grande júri, ou você as deixa de prontidão e fala com eles”, disse Spiro durante a audiência de 17 de maio. “Não é assim que você deveria fazer, ponto final.”

As testemunhas “nunca” viram “uma carta de alerta”, segundo o advogado.