A produção infantil desenvolvida pela esposa do príncipe britânico está no centro de uma discussão sobre originalidade artística. A obra animada, que seria exibida por uma plataforma de streaming, foi acusada de apresentar semelhanças com uma criação literária anterior. A polêmica surgiu quando a autora dos livros infantis afirmou ter identificado paralelos entre os conceitos das duas produções.

A controvérsia ganhou destaque após a escritora enviar uma comunicação formal aos envolvidos, destacando que sua personagem principal havia sido publicada anos antes do anúncio do projeto audiovisual. A criadora original revelou decepção por não ter recebido resposta às suas ponderações, apesar de ter buscado contato com ambas as empresas responsáveis pela nova adaptação.

Fontes do meio editorial lembram que a artista por trás da obra literária já havia conquistado reconhecimento por seu trabalho, incluindo elogios de figuras conhecidas do entretenimento. A profissional chegou a iniciar conversas para transformar sua criação em série animada antes do anúncio do projeto concorrente.

O caso reacendeu debates sobre os desafios de proteger conceitos criativos na indústria do entretenimento, onde ideias similares podem surgir de forma independente. Especialistas em propriedade intelectual destacam a complexidade de comprovar influência direta em casos como este, especialmente quando se trata de temas amplos como empoderamento feminino.

A produção em questão foi cancelada durante uma reestruturação da empresa de streaming, antes mesmo de chegar ao ar. Apesar do encerramento do projeto, a discussão sobre os méritos da acusação continua a reverberar nos círculos artísticos. Representantes da produtora envolvida mantiveram silêncio sobre as alegações desde o cancelamento da série.