Após a Balenciaga emitir um pedido inicial de desculpas por suas recentes campanhas publicitárias envolvendo crianças, a marca de luxo abordou as controvérsias, admitindo que erros foram cometidos.

“Condenamos fortemente o abuso infantil; nunca foi nossa intenção incluí-lo em nossa narrativa”, disse a empresa em um comunicado de 28 de novembro. “As duas campanhas publicitárias separadas em questão refletem uma série de erros graves pelos quais a Balenciaga assume a responsabilidade.”

A declaração reconheceu que a primeira campanha, uma campanha de final de ano, apresentou crianças com bolsas de urso de pelúcia vestidos com o que pareciam ser acessórios sadomasoquistas.

“Nossas bolsas de urso de pelúcia e a coleção de final de ano não deveriam ter sido apresentadas com crianças”, continuou o comunicado. “Esta foi uma escolha errada da Balenciaga, combinada com nossa falha na avaliação e validação das imagens. A responsabilidade por isso é apenas da Balenciaga.”

A empresa de moda também abordou a segunda campanha de sua coleção Primavera 2023, que, segundo a marca, pretendia replicar um “ambiente de escritório comercial”, e incluiu uma foto com uma página de uma decisão da Suprema Corte de 2008 que confirma que a promoção de pornografia infantil é ilegal e não protegida pela liberdade de expressão.

“Todos os itens incluídos na sessão de fotos foram fornecidos por terceiros que confirmaram por escrito que esses adereços eram documentos de escritório falsos”, explicou o comunicado. “Eles acabaram sendo documentos legais reais, provavelmente provenientes da filmagem de um drama de televisão. A inclusão desses documentos não aprovados foi resultado de negligência imprudente pela qual a Balenciaga apresentou uma queixa.”

A marca acrescentou: “Assumimos total responsabilidade por nossa falta de supervisão e controle dos documentos em segundo plano e poderíamos ter feito as coisas de maneira diferente”. E!