O Príncipe Harry perdeu a batalha pela proteção com financiamento público na Grã-Bretanha. Na quarta-feira, um juiz de Londres decidiu que o governo do Reino Unido não agiu irracionalmente ao decidir privar o duque de Sussex dos privilégios de segurança depois que ele deixou o cargo de membro sênior da realeza em 2020 e se mudou para os EUA. Um porta-voz do homem de 39 anos disse que planeja apelar da decisão. 

A decisão foi tomada pelo Comitê Executivo Real e VIP (RAVEC). O grupo é formado por funcionários da família real, da Polícia Metropolitana, além de diversos órgãos governamentais.

“O duque não está a pedir tratamento preferencial, mas sim uma aplicação justa e legal das próprias regras da RAVEC, garantindo que recebe a mesma consideração que os outros, de acordo com a política escrita da própria RAVEC”, disse o seu porta-voz num comunicado.

O juiz do Tribunal Superior, Peter Lane, disse que a decisão de fevereiro de 2020 não era ilegal, irracional ou injustificada.

“Na medida em que a abordagem caso a caso possa ter causado dificuldades, não foi demonstrado que elas sejam capazes de superar o grande obstáculo a ponto de tornar a tomada de decisão irracional”, escreveu Lane na decisão de 51 páginas.