O festival Rock In Rio divulgou os dias de realização da sua próxima edição em 2026, e a comunidade roqueira já clama por “mais Rock, por favor”… Será que dessa vez acontece? Na última edição, em 2024, o público ligado ao gênero se mostrou bastante frustrado com a quantidade reduzida de grupos de Rock no line-up, além da retirada do tradicional “Dia do Metal”.

O criador do evento, Roberto Medina, e sua filha Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World — companhia responsável pela organização do festival — já afirmaram em entrevistas que a proposta nunca foi priorizar apenas um estilo específico, mas sim reunir diferentes sonoridades em uma celebração coletiva.

De acordo com Roberta, “se fosse voltado apenas para roqueiros, para agradar somente um segmento musical, jamais chegaria a um milhão e meio de pessoas”. Roberto Medina também comentou os obstáculos para trazer artistas de Metal ao encontro: “As formações de maior porte, como Metallica, possuem agendas extremamente complexas. Sempre que houver possibilidade, faremos o esforço de trazê-las. O Rock in Rio tem a força de concentrar a maior plateia do mundo, mas não é simples encontrar atrações que consigam corresponder a esse patamar.

No topo, são no máximo 30 bandas capazes de mobilizar 100 mil pessoas em uma única noite. A grande vantagem do Rock in Rio é que ele próprio se tornou o headliner. O público comparece pela experiência, não apenas para ver um show específico. Pesquisas mostram isso: metade compra ingresso por causa de um artista e a outra metade pela vivência do festival. É emocionante ver pessoas tatuarem a marca do Rock in Rio. Isso vai além da atração A ou B, é sobre a experiência vivida.”