Shaun Gray, primo do co-roteirista Eric Singer, entrou com uma ação judicial contra a Paramount Pictures alegando ter escrito cenas essenciais do blockbuster de 2022 – incluindo sequências aéreas icônicas e diálogos característicos do personagem de Tom Cruise – sem receber crédito ou compensação financeira. O filme, que arrecadou US$ 1,5 bilhão globalmente e recebeu indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, agora enfrenta novas polêmicas após o processo.

Detalhes da acusação

• Cenas contestadas: Gray afirma ter criado:
  ✔ A sequência de treinamento “Darkstar” (avião hipersônico)
  ✔ Diálogos entre Maverick e Rooster (Miles Teller)
  ✔ Estrutura do terceiro ato com a missão impossível
• Provas apresentadas:
  • E-mails trocados com Singer em 2017-2018
  • Rascunhos de cenas com marcas de edição
  • Registros de reuniões não oficiais com consultores da Marinha

Resposta da Paramount

O estúdio nega as alegações, afirmando que:

• Todos os créditos foram determinados pelo Writers Guild of America (WGA)
• Singer (indicado ao Oscar pelo roteiro) trabalhou dentro das diretrizes contratuais
• Gray nunca teve contrato ou acordo formal com a produção

Contexto polêmico

Este é o terceiro processo envolvendo os direitos criativos do filme:

1. Em 2022, a família do autor do artigo original que inspirou o primeiro “Top Gun” (1986) contestou direitos autorais
2. Um ex-piloto da Marinha processou por uso não autorizado de sua história pessoal

Próximos passos:
Gray busca:

• Reconhecimento formal como co-autor
• Participação nos lucros (estimados em US$ 20-50 milhões)
• Danos morais por “apropriação criativa”

Impacto potencial:
Se comprovado, o caso pode reabrir discussões sobre:

• Créditos anônimos em Hollywood
• Proteção legal para colaboradores informais
• Os limites da “inspiração” versus plágio

Enquanto a Paramount se prepara para a defesa, fãs especulam se a disputa pode atrasar o anunciado “Top Gun 3”, já em desenvolvimento.