Sharon Stone, com uma carreira de décadas em Hollywood, acredita firmemente que ganhou o direito de agir e falar livremente. Aos 65 anos, a atriz é franca sobre os custos associados à fama, descrevendo-a como uma empreitada dispendiosa.

“Manter a fama custa caro”, Stone revelou em uma entrevista para a edição sobre Confiança da InStyle.

Ela compartilha uma visão dos gastos extravagantes que a fama exige: “Você vai jantar fora e de repente, a mesa tem 15 pessoas. E quem acaba pagando a conta? Sempre sobra para você, com cheques de jantar chegando a US$ 3.000,” ela desabafa.

Mesmo após o sucesso estrondoso de “Instinto Básico” em 1992, Stone vivia em um local de fácil acesso ao público e sem segurança. Ela relembra que, em 1994, em meio ao caos do caso OJ Simpson, foi avisada pela polícia sobre riscos à sua segurança. Sem garantias, a polícia a aconselhou a buscar um ambiente mais seguro. “Eles me recomendaram: ‘Procure uma residência protegida, atrás de portões'”, diz ela. A compra de uma casa segura, a contratação de segurança adicional e uma equipe de gerenciamento acarretaram custos significativos.

Atualmente focando menos na atuação e mais na pintura, Stone é sincera sobre sua situação financeira. “Será que vou ganhar o suficiente para manter meu estilo de vida atual? Provavelmente não,” ela admite. “Mas meus filhos vão para a universidade, e eu vou vender minha casa grande e viver de maneira mais modesta.”

Stone é mãe de três: Roan, 23, Laird, 18, e Quinn, 17.

Ela está determinada a seguir em frente. “Continuarei construindo minha vida”, ela afirma. “Tenho muito o que dizer.”

Independente das mudanças que possam vir, Stone mantém sua confiança inabalável. Ela reflete sobre sua fama comparada a de outros ícones de Hollywood.

“Por fim, as pessoas percebem que Jennifer Lawrence não pode simplesmente pegar um voo qualquer. Nicole Kidman não pode escolher um assento na Delta. E Sharon Stone também não, independente de quantos filmes eu faça,” ela explica. “As pessoas perguntam, ‘O que você tem feito?’ Mas veja, até na Amazônia, em lugares remotos, meu nome é reconhecido. Somos uma marca global, como os produtos essenciais – internos, cotonetes e Sharon Stone.”